"Por todas as noites do verão, eles se falavam: ela, ouvia dele palavras que nunca pensou que um dia fosse ouvir de alguém; ele, dizia coisas à ela que nunca pensou que um dia fosse falar para alguém. E, durante essas mesmas noites, desejavam estar sempre perto um do outro. Embebedavam-se ambos, com a lua cheia, que lhes enchia ainda mais de desejo. Ela, sentia-se sempre com o corpo à flamejar, pegar fogo de puro amor. Ele, já sentia no peito o tal formigamento que se sente quando se está apaixonado. (...)"
(Maria Valentina)
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