Pages

sábado, 26 de março de 2011

"Sempre assim, sempre igual: aparece inconstante, não demonstra sentimento, nem mesmo consciência do mal que causa cada vez que (des)aparece... Retomando o passado, arrancando do esquecimento o prazer que já fingíamos não existir. Palavras que queimam, que ferem a pele maltratada, e que, num súbito imediato, transforma-se em remédio para a cura da dor que vem de dentro. (...) Sucedem-se suspiros desnecessários, mãos que se congelam repentinamente, arrepios, olhares profundos, que falam mais que qualquer boca... E dentre tantas sensações, aquela que mais se destaca, por ser a mais dolorosa, é aquele ardor que vem de dentro do peito, dilacerando todas as dúvidas existentes, passíveis à mudanças de significado."

(Maria Valentina)

Nenhum comentário:

Postar um comentário