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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Sentimentos ...


Somos donos de nossos atos,

mas não somos donos dos nossos sentimentos;

somos culpados pelo que fazemos,

mas não somos culpados pelo que sentimos;

podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos.

Atos são pássaros engaiolados.

Sentimentos são pássaros em vôo.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Loucas por esmalte...




Quase todo mundo que me conhece sabe que eu adoooooro esmalte. Isso não é segredo. Mas, ultimamente, confesso que eu tenho consultado a minha caixinha de esmaltes, e estou a nenhum [péssimo]. Lógico, toda menina tem que tá arrazsando de acordo com as tendências da moda. E o último grito da moda são os esmaltes de cores chocantes e vibrantes que estão causando no mundinho fashion... e pra que falar mais, não é mesmo? Vejam e confiram os últimos tons direto do Flickr...

Modinha degradê, um arrazo *-*


















Coloridinhos que fazem a cabeça das meninas *-*













































sábado, 11 de setembro de 2010

Carta para Maria Carolina


A amizade nasce de um sorriso sincero, cresce aos poucos, e quando estimada fica impossível de não tê-la mais. A amizade é tão forte como o brilho do sol, tão grande como a lua, tão admirada como a paisagem mais bela. A amizade cobiça fielmente a sinceridade, alimenta a cumplicidade e devora a alegria. A amizade é algo indecifrável, como uma língua sem tradução. Amizade é presente dos céus e a compreensão dos sonhos. Ser amigo é ter prestígio ter conceito de companheirismo, benevolência perfeita. A amizade é dotada de compreensão, completa de fiel felicidade.







Pra ser feliz?


É fácil.
Pule, grite, se solte, dance, ande, acabe, abrace, ame, salte, gire e pire; corra, possa, tenha e seja; sorria, peça, sinta, caia, ouça e durma.





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

(...)

Sabe, seu Zé (posso te chamar assim?), aquele seu choro hoje no ônibus foi tão triste que achei bonito. É, seu Zé, foi bonito mesmo que eu quis dizer. Por quê? Ora, porque quase ninguém mais chora de verdade nesse mundo, seu Zé. Ainda mais profundo daquele jeito... Deve tá sendo dura a barra aí, né, seu Zé? Aguenta, aguenta, você é forte que eu sei. Só gente forte tem coragem de chorar pra fora, chorar como quem não tem nada a esconder. Você viu toda aquela gente te olhando? Aquilo ali é preconceito, Zé. Como se fosse feio chorar. Se bem que pra eles, é feio mesmo. É feio porque eles não sabem o quanto dói uma dor de verdade. As verdades doem tanto, né, Zé? Por isso muitos fogem dela. É covardia, puro medo de encarar, de dar a cara à tapa. Mas chorar é coisa do passado pra eles, não liga não, com o tempo a gente acostuma... A verdade, seu Zé, é que quando inventaram essa vida aqui esqueceram de reservar um tempo exclusivo para os que sentem demais. Você merecia esse tempo, seu Zé, pra ter a privacidade de casa, ter um espacinho e um momento de solidão. Senti inveja de você hoje, seu Zé. Tanta. Meu peito tá sufocando faz tempo, quase explodindo de sofrimento, mas eu não consigo, não sai nada. Nadinha. Até fazer força eu já fiz, e nada... Cadê minha sensibilidade, seu Zé? Deve ser cansaço, que é que cê acha? Digo cansaço interno, sabe. Cansaço de dentro. Cansaço de alma. Exaustidão do coração, seu Zé. Como eu faço pra sentir que nem você de novo? Como faz pra voltar a acreditar? Ai, seu Zé, preciso tanto ... Mas me fale de você, a dor passou? Era muito sério, nera, Zé? Ah, desculpa por não ter perguntando antes, juro que senti vontade, mas seria intrometimento demais, não seria? Eu sei, seu Zé, eu sei. Mas eu não perguntei não foi por isso, não. É que de uns tempos pra cá, seu Zé, eu não sei mais o que dizer pras pessoas. E minha vontade era tamanha de te consolar que preferi ficar em silêncio por precaução, pra não desapontar a você e a mim mesma.
Sabe como é, né, Zé... A gente também desaprende.



Por: Tainá Facó

Qual a sua deficiência?

Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino. Louco é quem não procura ser feliz com o que possui. Cego é aquele que não vê o seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para os seus míseros problemas e pequenas dores. Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir o desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde atrás de máscaras da hipocrisia. Paralítico é quem não consegue andar na direção de quem precisa de sua ajuda. Diabético é quem não consegue ser doce. Anão é quem não consegue deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: miseráveis são todos aqueles que não conseguem falar com Deus.

[...]


A gente sai de cena com as roupas rasgadas, bolsos vazios e a mente confusa, sem saber como fomos parar ali. Mas e se pudéssemos jogar todos os livros fora e carregar conosco apenas a página do agora? É tão comum a gente se apegar ao passado e viver numa réplica dele, na ilusão de que estamos andando pra frente… no entanto, se tivéssemos realmente sido felizes no processo, jamais teríamos mudado. Então a gente muda. Mas o problema é que a gente muda sentindo medo demais. A gente navega perto da costa, esquecendo-se de que poderia ser bom perder o horizonte, seguir a vontade da corrente e atracar na próxima ilha. Por mais que ela demore a surgir no infinito, ela é nova, e a gente chegou lá sem bússola.