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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Quentinho, quentinho, meu melhor cantinho


Acordei tão bem. Aliás, quero dizer, dormi tão bem! Despertei com o som das gotas de chuva caindo no teto da casa - outra vez. Confesso que não tive vontade de levantar pra ver o espetáculo que se fazia lá fora - embora eu admirasse tudo aquilo como sendo uma das melhores coisas que se pode ver com os próprios olhos. Aqui dentro, o calor me aninhava ainda mais: aconchegante. Coloquei os pés no chão, e caminhei em direção ao banheiro; lavei o rosto. Da porta, olhei pra cama, toda envolvida com aqueles lençóis brancos cheirando a jasmin, me chamando pra voltar. E voltei. Quentinho, quentinho meu melhor cantinho. Assim esperei a manhã passar. E a chuva também. Hoje eu estava afim de esquentar os pés naquele branco, branco esse que nem existe mais. Branco esse que vezenquando me surpreende...


(Karla Vivianne)

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