Acordei atordoada hoje. Logo pela manhã, uma forte dor de cabeça mais parecia uma bomba dentro de mim. Os astros não foram muito gentis comigo. Na noite anterior, teira motivos de sobra pra que a preocupação batesse. Não bateu. Não sei, impressão de que estava esquecendo algo. Lembrei muito das letras do Caio, que uma vez até diziam: "Fingir que está tudo bem, os olhos borrados, o canto da boca levemente mordido na tentativa de matar a vontade que grita, que arde. Fingir que está tudo bem enquanto o telefone não toca, a vida não gira. Fingir que está tudo bem, o coração a tilintar feito pequenos cristaizinhos pulando no chão (...) Desculpe tanta sede, tanta insatisfação. Amanhã, amanhã, recomeço." - Sim, amanhã, amanhã recomeço tudo outra vez.
(Karla Vivianne)
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