Faz-de-conta-mal-feito

'Façamos de conta que todo aquele amor era a pura e mais simples verdade. Ok, agora façamos de conta que nós sempre fomos um ligado o outro e que nunca, nada - veja bem, nada mesmo! - e nem ninguém no mundo tentou nos separar. Ok, agora pense: você conhece algum happy-end cinderelesco que se assemelhe a nossa história? Não? Ora, pois somos dois! Eu não conheço nenhuma história que se pareça uma vírgula com a nossa! Talvez seja porque ficamos nessa brincadeira de faz-de-conta o tempo todo e, não nos demos conta de que o que estavamos envolvendo era sentimento. E com sentimento, meu bem, não se brinca! Ficamos tanto tempo encantados com o novo, com esse sentimento, seja ele qual for, que foi se construindo dentro de cada um de nós e veja só agora, o mar de rosas virou-se pro lado dos espinhos! Então, pra quê perder mais tempo com isso? É melhor darmos um basta em tudo, antes que acabemos nos decepcionando e sofrendo. Você não acha?'

(Maria Valentina)

Caio Fernando Abreu

‎'O que é verdadeiro volta? Não. O que é verdadeiro não vai. O que é verdadeiro, permanece!'

12 de Setembro de 1948, nascia em Santiago (RS) o nosso querido Caio Fernando Abreu. Caio se alimentava de paixão, mas, por ser mais atento e sensível que a maioria, não suportava relações mornas: assim que percebia a fugacidade da paixão, quebrava tudo, ia embora, se decepcionava, sofria. Ele mesmo dizia que, se encontrasse um amor duradouro, talvez parasse de escrever...

 Caio: a você, nossa irremediável saudade!

(Karla Vivianne)

Para você, ser humano

Eu só vim lhe desejar um dia lindo.
Com flores pelos caminhos que você percorrer.
Com gente feliz ao seu redor.
Com chuvas de sorrisos e de olhares que vem da alma.
Não importa se grandes notícias não virão hoje.
Que também não venham as más.
Que seu dia seja de paz.
Que você esteja em paz.
E que você olhe os problemas de cima, e as pessoas que você convive, com olho no olho.
Que as palavras do dia sejam ‘leveza’, ‘doçura’, ‘calmaria’, ‘tranquilidade’.
E que suas próximas horas sejam carregadas de pensamentos positivos e muita paz no coração.
Só vim te desejar um ótimo dia.
Colorido e florido.

Amém.

(Caio Fernando Abreu)

Alegria Girar

' A gente junto é muito bonito,

É assim: uma boboleta voando, pela rua, quando está ventando...'

' A gente junto é muito bonito,

E o amor, é feito de relâmpago e trovão, no coração...'

' O nosso abraço levado nas asas de um cometa noturno

Faz colorir o mundo, e a fábrica funcionar...'

' Felicidade por segundo,

Num batuque vagabundo, que faz sorrir, até chorar..'

(Validuaté)

A menina que colecionava raios

Outra vez. Dessa, a coisa melhorou muito. A última, entretanto, teria sido mais uma experiência, digamos, passageira e premeditada. Já se poderia imaginar o que iria acontecer com a menina-anjo. Lembram dela? Pois bem, é dessa colecionadora de raios que volto a falar com mais frenquencia e, que hoje, está muito mais feliz com a escolha do quarto raio. (...) Enfim, passada a dúvida do 3º raio, a menina não acreditava que poderia se reerguer novamente. Mas, como diz um velho amigo meu: decepção é uma forma de Deus dizer: tenho algo (muito, muito, muito) melhor pra você!*; e esse conselho sim, a minha querida e doce menina angelical soube ouvir atentamente. Já não aguentava mais cair do cavalo! Foi aí que o quarto (lindo, encantador, gentil, educado, quase-perfeito) raio surgiu não-se-de-onde para mostrar que ele sim, era o raio certo! Ficou insegura, inicialmente, à respeito dele, decidiu não arriscar muito. Apostou algumas fichas, mas não todas, segundo ela, seria se entregar demais em menores coisas. Enganava-se ela, em pensar que era uma 'coisa menor' - literalmente falando. Aquele ser de quase dois metros de altura chegou para mudar muitas e muitas coisas dentro daquele pequeno anjo. (...) Um bom tempo se passou para que pudesse decidir se dessa vez (rezando para que fosse a última), valeria a pena apostar tudo em uma só pessoa. Resta saber se essa foi a escolha certa. Mas menina, escuta, não te arrependas das fichas apostadas, e nem das noites bem dormidas, ou até das inesquecíveis ligações fora de hora... Não, não têm por que esquecê-las, e deixá-las virar pó. Ao contrário, cultiva tudo numa caixinha e guarda para que depois, - nem que restem só as lembranças - você possa sorrir ao lembrar de tudo, assim como faz agora, lendo o que te escrevo. Chore, se preciso for, mas não te arrependas. A vida fica muito mais fácil se sabemos onde ficam as companhias de que mais precisamos! E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só!*...

(Karla Vivianne and citações de Caio Fernando Abreu*)