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terça-feira, 29 de março de 2011

O ser daninho quer me fazer feliz!, pode meu Deus?

Sentimentalóide ou não, melancólica ou não, patética ou não, ridícula ou não, lânguida ou não, a verdade é que quando te vejo ou até mesmo quando penso em você, o meu coração volta a pular e a reagir da forma que eu menos esperava que pudesse reagir. Ele destrói, em segundos, a muralha de acidez que eu havia construído à sua volta - desde os tempos do ladrãozinho - e o jardim - que antes se fazia ausente - ressurge das cinzas das flores queimadas. Eu, PhD em sofrimento, e especializada em bio-desilusão, me deparo com um ser daninho feito você, que se diz disposto à me fazer feliz. Veja bem: o ser daninho quer me fazer feliz!, pode meu Deus? Agora, eu cá penso com meus botões: será que eu, Valentina, crítica, ácida e sem escrúpulos para o amor - palavra seca, até então - mereço que destruam assim sem meio-mais a minha muralha tão bem construída e tão bem concretizada ao longo dos tempos? Me diga, Deus, será se eu mereço isso? (Dai-me logo a resposta, eu necessito urgentemente sair de tal situação antes que seja tarde, para poder dar início à construção de um novo muro!)

(Maria Valentina)

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